quinta-feira, 28 de maio de 2009

Oh Shit!!

Essa tecla devia ser obrigatória em todos os teclados, tô precisando dela! rsrsrsrs!!!




domingo, 26 de abril de 2009

Fonte de Inspiração

A idéia inicial para criar este blog foi escrever sobre coisas que não achava espaço em outro lugar. Meus sonhos, meus desabafos ou minhas impressões sobre qualquer coisa, sobre um filme ou livro, ou outras coisas, boa ou ruim.
Uma delas são os filmes que gosto. Nem todos são daquele tipo que todos achariam bom, mas gostos não são iguais e quanto a eles não se discute (muito, rs). Por ter um gosto não muito comum (bruxas, filmes e jogos de terror, mística e afins...) sempre acho dificuldade em encontrar espaço para comentar minhas impressões, seja no meio virtual, seja entre amigos mesmo.
Bem, vou começar com o primeiro filme com o qual sempre tive vontade de fazer isso e que sei que é pouco (e talvez totalmente) desconhecido, mas que me influenciou muito em muitas coisas que escrevi e se enquadra com aquele tipo favorito dentre os que assisti e que até hoje ainda assisto como se nunca fosse enjoar dele.

Foi em 1999, no auge dos besteiróis americanos, com filmes de “terror teen” como Pânico e Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, além de outras imitações piores, apareceu um outro filme que chamava a atenção no cartaz por ser do mesmo autor dessa última tranqueira ai (“Eu sei...”). Esse foi o único motivo pelo qual meu irmão alugou Eu Estou esperando por você, um thriller também de adolescentes e que pela sinopse (enganosa) também pode parecer um besteirol como os outros, mas o fato de ter sido pelo mesmo autor e coisa e tal não o transformou na mesma matéria dos outros, pelo menos para mim.
A sinopse do filme foi feita provavelmente por alguém que não só não assistiu o filme como também queria colocá-lo em evidencia pelos mesmo motivo que fazia os outros terem sucesso: muitas mortes, muito sangue, muito “medo”. Mas diferente dos besteiróis de sucesso, estes elementos “clichês” não faziam parte desse filme e poderiam decepcionar quem o alugou só por este motivo (como lembro até hoje a opinião negativa do meu irmão e quando eu perguntava porque ele dizia “É um filme chato, não tem mortes, não acontece nada.” , eu ria, pois o “nada” para ele era só o ‘não tem ninguém sendo estripado ou decepado ou morrendo das formas mais ‘criativas’ que o cinema pode proporcionar’ e isso podia mesmo ser muito chato para quem só esperava isso desse filme).

Quando fiz uma cópia desse filme para mim, criei uma capinha diferente da chamativa e oficial de locadora e fiz uma sinopse mais verdadeira da história também, que seria basicamente isso:
“Sarah Zoltaine (Sarah Chalke, a Dra. Raid no seriado Scrubs) mudou-se recentemente com sua mãe, Rosemary (Markie Post) para uma velha casa na pequena cidade de Pinnecreast, Massassuchest. A lenda da casa que circula por toda a cidade é que há 300 anos uma garota chamada Sarah, que também viveu lá, foi queimada por bruxaria e como ultimas palavras lançou uma maldição jurando voltar para destruir todos os descendentes de seus assassinos. Agora acredita-se que a nova Sarah seja a reencarnação desta bruxa.”
Se a sinopse fosse só isso numa capa oficial de locadora, provavelmente só os mais interessados iriam querer assistir.

Baseado no romance “Gallows Hill” (não traduzido, que eu saiba, no Brasil, infelizmente) de Lois Duncan, esse filme tem vários elementos inspiradores e encantadores para mim: o clima frio de outono, o céu quase sempre nublado e com aquela sensação úmida no ar, as músicas (ou ritimos) combinando com esse clima, a história de bruxas numa época que este interesse florescia em mim (e que ainda hoje é o melhor de bruxas que já assisti), a sagacidade da protagonista, numa época em que elas eram apenas mocinhas que corriam de assassinos mascarados (embora exista um 'mascarado', ela não corre dele, rsrs).
Uma das primeiras coisas que notei de diferente neste filme foi como ele parece simples e um tanto verídico. Não há aquela “luz de estúdio” — que tira um pouco aquele tom de noite ou de mistério ao lugar — quando o clima é escuro, apenas com a ajuda de uma lanterna é possível ver o cenário durante essas cenas. Isso devia ser mais usado, dá um tom bastante diferente.
Os diálogos mãe-filha também são interessantes, o sarcasmo e a afeição afiados:
“Como foi hoje? – pergunta Sarah à mãe depois de seu primeiro dia como professora na cidade.
—A carinha dos alunos da 3ª série são lindas, um até me deu uma maça pelo meu primeiro dia!
—Nunca é cedo para aprender a arte da puxação de saco. –responde Sarah sarcástica. A mãe a olha aborrecida.
—Hmmm...quando se tornou uma convencida? Quando eu não estava olhando?
A filha dá um sorriso ardiloso ao responder:
—É quando tudo acontece.

Sarah é uma garota de cidade grande (Los Angeles) que se muda para a pequena cidade de Pinnecreast e tem problemas com os habitantes locais, principalmente no famigerado mundo escolar. Com suas roupas diferentes — vestidos longos, toucas, amuletos e cristais, e aquele sobretudo vermelho escuro estiloso — ela chama a atenção do povo interiorano, principalmente as patricinhas locais, que são uma espécie de fabricação em massa, com um estilo basicamente igual, seguida por toda uma classe de pessoas — principalmente os grupos populares ou os que tem a ver com esportes (maioria) que lhes dá uma espécie de status num lugar sem muitas atrações (isso lembra o lugar onde eu moro, rsrs, interior é uma b%¨&$ mesmo...) — além de sua suposta relação com a lenda da bruxa local, que a torna ainda mais alvo da aversão e comentários maldosos.

“A verdadeira maldição de Pinnecreast são as mentes obtusas. Qualquer pessoa um pouquinho diferente tem de ser, sei lá, filho de satã.” – diz Charlie, enquanto passeiam pela cidade, numa manhã ensolarada de outono. Charlie (Ben Foster, o Anjo em X-Men 2) é outro cara deslocado (de Nova York), o nerd da turma, o que sempre será zoado pelos valentões e populares, do qual as garotas sempre rirão. Ele tem uma loja esotérica na cidade e vira amigo de Sarah (por quem tem uma queda a primeira vista) quando ela vai à sua loja comprar algo para melhorar o ambiente pesado de sua casa. Lá ele a deixa a par da história de sua casa:
“Salem (também em Massassuchet) foi muito falada na imprensa, mas também tivemos nossa bruxa. Há 300 anos, cinco homens a arrastaram daquela casa e a queimaram no patíbulo, onde costumavam enforcar os criminosos. E esse local fica bem pertinho do seu novo “lar doce lar”. E quando estava sendo devorada pelas chamas prometeu que voltaria e puniria todos os descendentes um por um. Bem-vinha a Pinecreast, um bom lugar para criar os filhos.”

Mas Charlie não é o único a se interessar por Sarah na trama. Temos Eric (Christian Campbell), que faz parte do “Grupo dos Descendentes”, aqueles que estão na geração amaldiçoada pela bruxa. Ele é o tipo “mais popular entre os populares”, namora a patricinha arrogante da cidade que é a melhor amiga da ‘patricia-mor’ e vaidosa da escola. Logo no primeiro dia de aula Sarah chama sua atenção, ao ler um livro de quiromancia perto dele.
—Ah, leitura de mão...se interessa? – indaga ele tentando um primeiro contato com a garota.

O interesse de Eric é duplo. No grupo dos descendentes, a suspeita é que Sarah seja a tal reencarnação da bruxa que apareceria naquele ano para puni-los. Ao perceberem um certo interesse de Sarah por Eric, usam-no para tentar tirar algo que possa incriminá-la.
"A bruxa que devia voltar esse ano se chama Sarah.
— E daí, acham que eu sou a bruxa?
— O que você acha?"
E ao mesmo tempo, Eric, mesmo namorando a nojenta Kyra (Soleil Moon Frye, a Punky - Levada da Breca dos anos 80) sente uma atração pela misteriosa Sarah, mesmo dividido entre colocá-la em situações constrangedoras (de brincadeiras de mal gosto até tentativa de afogamento) para o bem do seu grupo e ajudá-la, cedendo a sua afeição.

—Mas eu odeio festas! – diz Sarah aflita, após ser convidada a participar como vidente (aproveitando-se da sua fama de ‘bruxa’ na cidade, embora fosse tudo uma brincadeira) em uma daquelas festas estilo americano. Eric a tranqüiliza:
Mas essa...essa você vai adorar.
—Mas eu não conheço ninguém.
—Pois é né...conhece a mim. –depois rola um beijo em close muito romântico seguido de uma trilha que dava um tom sereno a cena e não melosa ou apelativa. Foi bastante simples e bonitinha, com os balões de festa no fundo.
No decorrer da trama as coisas começam a complicar e o que Sarah pensou que fosse apenas uma história do interior que rondava pelas redondezas, começou a se tornar mais sério e perigoso do que ela imaginava.

“Acham mesmo que uma bruxa velha de 300 anos invadiu o meu corpo enquanto eu estava...dormindo, para levar vocês do clube dos descendentes para a morte? É isso mesmo que acham?” – indaga a garota desesperada depois que as coisas começam a se voltar contra ela. As pessoas começam a evitá-la e a trata-la mesmo como uma bruxa:
“Alho, seus idiotas, é pra vampiro! Não acreditam? Perguntem a Buffy. Ninguém aqui assiste televisão?” – numa alusão ao seriado da famosa caçadora de vampiros Buffy (curiosamente também uma “Sarah” Michelle Gellar).
“Problema de adaptação? Não ser escolhida para a comissão de festas é que é um problema de adaptação. Mas ser acusada de assassinato premeditado e feitiçaria. Isso sem falar do meu envolvimento com incêndios. Eu acho que a coisa é um pouquinho mais complicada!” – irrita-se a garota com o seu professor de história quando este tenta contornar as brincadeiras de mal gosto feitas contra ela na escola (como a bruxinha de brinquedo com uma risadinha maligna deixada próxima a ela com um bilhete dizendo “Queimem a bruxa!”).

Esse é um filme diferente. Pode ter ares de beiteirol para alguns, mas ele conseguiu me tocar no intimo com todos os elementos dos quais eu mais gosto, me envolvendo como nenhum outro conseguiu fazer. Além disso, de certa forma eu me identificava com a protagonista, que aproveita as horas sem a mãe em casa para fazer coisas que você só consegue fazer quando está sozinho, por mais bobo que seja, como colocar a musica que quiser para tocar, imitar uma cantora sedutora no espelho e fingir que a vassoura na verdade é o microfone e o par de dança (deslizando pelo soalho de meia? Referência a clássica cena de um jovem Tom Cruise em Negócio Arriscado (1983)), ou o modo como ela se questiona sobre si mesma "Tenha coragem Sarah, é uma experiência de crescimento interior, todos devem aprender a nadar. Vai ser útil no futuro. Se é que existe um futuro." - murmura ela refletindo sobre o fato de não saber nadar enquanto caminha ao redor da piscina.

É um filme para quem gosta de bruxas, mas também para quem gosta de originalidade e uma pitada de sarcasmo numa protagonista que não correrá de um mascarado, mas, antes de mais nada, tentará sobreviver no meio da hostilidade adolescente sendo ela mesma. Não é um contra todos como os habituais filmes da época. É todos contra um.

"Quanto a Sarah Lanchaster? Bem...ela voltou. Porque promessa, é dívida."



terça-feira, 31 de março de 2009

Doce Amargo


Acabei de assistir um suspense muito interessante institulado no Brasil como Menina Má.Com (Hard Candy, 2005), protagonizado pela fofa e talentosa Ellen Page (Juno; Um Crime Americano). Para os que gostam de ação esta talvez não seja a melhor opção, pois o sua trama é quase puramente psicologica, daquelas que te deixam até um pouco nervoso e desconfortável. Mas é muito boa. São poucos personagens e um cenário de ação único (uma casa com paredes de um vermelho chocante, muitas vezes contrastando com o resto do ambiente, dando a impressão constante de tensão e perigo). A história inicialmente é básica e quase somos levados a pensar que já sabemos o que vai acontecer. A primeira cena é de uma conversa num bate-papo na internet. Temos um fotografo maduro querendo se encontrar com uma adolescente de 14 anos. O encontro acontece, o homem é atraente e bem apessoado e a garota bastante madura e inteligente. Eles conversam, se afeiçoam, e apesar do misterioso Jeff (Patrick Wilson, o Dan Dreiberg (Coruja) de Watchmen) parecer não querer levá-la para sua casa, ele próprio cria as circunstancias para isso acontecer. Eles vão e achamos que esta ai um cenário perfeito para um possivel abuso ou depravação. Mas é ai que as coisas e os vilões começam a mudar.
Hayley (Ellen Page) parece quase androgina (pelo cabelo curto e as roupas estilo basico temos dificuldade, em certas horas, de saber se é uma menina mesmo ou um menino, pois suas atitudes são bastante dubias). A história, assim como as paredes brancas e pêssego que mudam para as impactantes vermelhas dos outros aposentos, tem uma reviravolta e começa a ficar intensa e complicada.

"Máquinas, computadores...permitem te esconder não é? Tão seguro...(...) É verdade que estava drogado. E a droga era uma doce pequena de 14 anos."

Temos aqui um dos problemas mais sérios envolvendo a era da internet: a pedofilia. A maneira fácil e sedutora de se atrair crianças para esse crime hediondo, de se obter ou disseminar esse tipo de material, e de como podemos ser enganados por quem menos desconfiamos. Não temos em nenhum momento uma clara confissão do agressor em relação aos seus crimes, por isso pendemos entre acreditar em Hayley ou achar que ela esta exagerando na sua tortura. Mas esses caras são bons para se esconderem atrás da boa máscara de cidadão padrão, e mesmo sob pressão constante Jeff não abre o jogo e nos sentimos cada vez mais tensos quanto aos limites psicologicos que a garota pode chegar para executar sua vingança.


"Foi você quem veio até mim". Isso é o que todos dizem, os pedófilos. "Ela era tão sensual, ela estava pedindo isso". Ou "Ela era uma garota mas agia como uma adulta." É tão fácil culpar uma criança, não é? Não é porque uma criança consegue imitar uma mulher que significa que esta preparada para fazer o mesmo que um adulto. E você é o adulto aqui. Se uma criança está aprendendo e faz um comentario malicioso, ignore-o, não o encoraje. Se uma criança diz "Ei, vamos beber umas vodkas!" tire-lhe a bebida e não a encoraje a beber mais um copo!"
O enredo é incrivel, assim como a atuação de Page, mais adulta e intensa do que muitas estrelas mirins hollywoodyanas (mirins mesmo e não tendo 20 anos, fingindo que tem 15, o rostinho de pré-adolescente dela contrastava direto com as palavras e momentos fortes que ela proporcionava). Me lembrou a trama de Stephen King, Jogo Perigoso (Gerald's Game) que por quase 100 páginas me fez apelida-lo de Jogo Tedioso, pois não tinha muito 'ação', algumas vezes esses suspenses quase nos põem loucos, pois lidam muito mais com o psicologico do que com qualquer outra parte de nós, como se estivessemos presos dentro de um saco de borracha em pleno sol de verão às 2 da tarde. Claustrofobico. Mas ainda assim incrivel e chocante. Porque a realidade choca. Nos dois casos temos histórias de abuso e tortura, pela agonia das lembranças do passado ou por uma little girl sádica que usa dos meios mais psicologicamente doentios para punir o agressor de muitas garotas da idade dela, ou ainda mais novas... Uma boa denúncia contra esse tipo de crime.
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Curiosidade: Hoje assisti a outro filme com a Ellen Page, o Juno. Será apenas coincidencia que neste filme (realizado um bom tempo depois) ela use um casaquinho vermelho de capuz muito parecido com o que ela usa em Menina Má.com?

sábado, 28 de março de 2009

Casey Chin


Casey Chin, upload feito originalmente por amradio.

"Quando tantas pessoas estão solitárias o quanto parecem, seria imperdoavelmente egoísta se sentir solitário sozinho." - Tennesse Willians

terça-feira, 10 de março de 2009

The Runaway Found

Às vezes pergunto-me se tudo ainda é absoluto. Se ainda existe o certo e o errado. Bom e ruim. Verdades e mentiras. Tudo é negociável... deixado aberto à interpretações, ótimo! Às vezes somos forçados a driblar a verdade. Transforma-lá. Porque somos colocados à frente de coisas, que não foram criadas por nós. E às vezes as coisas simplesmente chegam até nós. A verdade ainda é absoluta. Acredite nisso. Mesmo que essa verdade seja dura e fria, e mais dolorosa do que você jamais imaginou. Mesmo quando a verdade é mais cruel do que qualquer mentira!"

(One Tree Hill - Episode 18, Season 4 - "The Runaway Found")

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Dois luxos e um lixo

PLATAFORMA DO MEDO (Creep - 2004)
Eu não botava muita fé quando peguei esse filme. Tudo o que tem “medo” “morte” “terror” “maldito” no nome já me soa meio fajuto, mas eu esqueço que os que ‘traduzem’ os nomes originais para o Brasil parecem nunca saber o que estão traduzindo, e normalmente destroem o sentido original fazendo o titulo parecer chamativo para quem só quer um filme de terror e babaca para os que gostam desse gênero. Mas, diferente de outros, com esse eu me enganei. Temos uma anti-heroina interpretada pela alemã Franka Potente (de Corra Lola Corra), que tem o maior jeito de “vagaba”, e é muito difícil se simpatizar com ela, rs. Ela já começa fazendo cagada quando adormece na estação do metrô enquanto espera condução que a leve para um possível encontro com George Cloney (para uma noite erótica talvez...) que estaria passando pela cidade (Londres), já que a amiga que iria acompanhá-la lhe dá um bolo. É uma situação meio inusitada e pela qual qualquer um pode acabar passando (principalmente depois de umas boas doses de álcool em combinação com o fatídico sono as altas horas da noite), ficar preso dentro de algum lugar depois do fechamento simplesmente porque alguém se esqueceu de ver que você estava ali. É particularmente um desejo meu que isso acontecesse um dia (principalmente se me esquecesse dentro de um shopping sozinha, rarara), mas claro que não para viver a mesma situação arrepiante da protagonista. Presa dentro da estação, ela se vê perseguida por uma criatura inumana em cenários de perder o fôlego (as cenas dos corredores sem fim de azulejos monocromáticos e limpos do metrô são ótimas, me lembrando muito o terceiro jogo de Silent Hill). Para mim um cenário moderno, porém solitário e silencioso, além de imenso, pode ser mais assustador do que qualquer casa mal assombrada ou velha, o perigo parece muito mais iminente. Além claro, do labirinto decrépito das linhas desativadas do metrô por onde ela tenta fugir, encontrando muita bizarrice e situações doentias pelo caminho. Esses cenários claustrofóbicos me lembram um conto que li certa vez chamado “Ratos no Cemitério”, em que um coveiro tentava descobrir o mistério por trás do sumiço de corpos de suas covas. Ele resolve entrar em uma, achando um buraco por onde ratos gigantes arrastavam os corpos para dentro de um labirinto subterrâneo, onde os cadáveres se transformavam em espécies de zumbis, vivendo junto com os ratos anormais, no final o coveiro, lutando desesperadamente para se livrar daquele lugar, se vê preso para sempre dentro dele, bruuuu.
É um filme ótimo para os que gostam do gênero, genuinamente assustador e impactante.




ARQUIVO X - EU QUERO ACREDITAR (X-Files I Want to Believe - 2008)
Não vou dar muita opnião sobre este filme, uma vez que conheço pouco sobre Arquivo X, vi uma coisa aqui outra ali, joguei um pouco do jogo (péssimo que lançou para um console já falido), mas sei que se trata de uma boa série e talvez até bons filmes, mas este...na moda das continuações de filmes antigos, X-files também fez a sua seqüência fraquíssima (até do Rambo 4 eu gostei mais). Achei que pudesse entender alguma coisa de Arquivo X assistindo a esse filme, mas é uma tristeza do começo ao fim: Um filme monótono, cansativo, confuso...nem mesmo cheguei a assistir até o final, pois não agüentei chegar nele. Não percam tempo (só gostei do poster, ehehe).



CASA DAS COELHINHAS (House Bunny - 2008)
A atriz Anna Farris aproveitou as madeixas loiras com que interpretou a sátira de Karen (O Grito) em Todo mundo em Pânico 4 para fazer esse filme mui divertido chamado House Bunny (nome dado as coelhinhas da Playboy), quando vi o titulo achei que fosse alguma coisa de sacanagem (tipo American Pie ou coisa do gênero), mas me surpreendi. Não que a loira oxigenada se revele um crânio (estilo Legalmente Loira), mas ela é muito doce e compreensiva, tendo sido educada por uma espécie de ‘manual de conduta’ da Playboy, valorizando a beleza exterior e fazendo-a entender a importância da interior. Criada num orfanato, Shelley tem um senso familiar e afeição muito grande, por isso quando encontra uma fraternidade de garotas nerds em decadência resolve ser sua fada madrinha, fazendo-as entender a importância de se valorizarem, e claro, de serem muito 'sexys', rsrss. Muito legal, um bom divertimento!